A ovogénese
5. Comparação
entre Ovogénese e Espermatogénese
6. Ovogénese
no ciclo menstrual
Definições Prévias
Conceito
Meiosis é a divisão celular
onde ocorre a redução cromossómica e se formam
gâmetas.
Gametogénesis
é a formação dos gâmetas por meiose e é diferente nos homens e mulheres. Nas fémias os óvulos se formam nos ovários que são os órgãos reprodutores e denomina-se ovogénesis.
é a formação dos gâmetas por meiose e é diferente nos homens e mulheres. Nas fémias os óvulos se formam nos ovários que são os órgãos reprodutores e denomina-se ovogénesis.
Ovogénesis é o proceso de formação dos óvulos (gâmetas
femininos e tem lugar nos ovários das fémias.
As células germinais diploides geradas por
mitosis, chamadas ovogónias, se localizam nos folículos do ovário, crecem
e têm modificações, pelo que recebem o
nome de ovocitos primarios. Estes levam
a cabo a primeira divisião meiótica, dando origen a uma célula volumosa (ovocito) secundário que
contem a maior parte do citoplasma original outra célula pequena o primeiro
corpo polar.
Estas células efectuam a segunda divisão
meiotica, do ovocito secundario se formam outras células, uma grande, que
contem a maior parte de citoplasma original,
outra pequena o segundo corpo polar. Os corpos polares se desintegram
rápidamente, na medidas em que a outra célula se desenvolve para converter-se
em um óvulo maduro haploide.
Algunas investigações recentes têm
considerado que em cada ovário se geram aproximadamente 400 mil óvulos. Se crê
que todos eles já existem no ovário da recém nascida, apenas permanecem inactivos desde o nacimiento até a
influência das hormonas na pubertade.
Nos seres humanos, o feto feminino já forma
ovogónias, mas retém o proceso de meiosis na etapa do ovocito secundario até
que, a partir da pubertade e por efeitos das hormonas, se desprende um ovocito
em cada ciclo menstrual; a segunda divisão meiótica ocorre depois de efectuar-se
a penetração do espermatozoide. Nos machos, a meiosis inicia quando o individuo
alcança a maturidade sexual.
Dónde
se realiza
As gónadas ou órgãos sexuais primários, são
ovários na mulher e funcionam como glândulas mistas visto que produzem hormonas
e gâmetas. Os órgaãos sexuais secundários são estructuras que maduram na
pubertade e que são essenciais no cuidado e transporte de gâmetas. As
características sexuais secundárias são destaques que se consideram de atracção
sexual.
Os ovários são órgãos com forma de amendoa, medindo de 4 a 5 centímetros de
diámetro, situados na parte superior da cavidade pélvica, numa depressão da
parede lateral do abdómen, sustentados por várias ligações. Na região externa
de cada ovário há masas diminutas de células chamadas folículos primários; cada
um destes contém um ovulo imaturo. aproximadamente 20 folículos começam a
desenvolver no princípio do ciclo ovárico de 28 em 28 días; geralmente, apenas
um folículo alcança seu desenvolvimento
completo e os demais se degeneram. A principal função dos ovários é pois a
ovogénesis, o desenvolvimento e desprendimento de um óvulo ou gâmeta feminino
haploide. Além disso, os ovários elaboram várias hormonas esteroidais em
diferentes estadios do ciclo menstrual: os estrógenos e a progesterona.
Função
das Hormonas Sexuais
Durante a vida reproductiva de uma mulher, os
ciclos menstruais se interrompem a medida em que ocorre a gravidez.
As actividades do ovário e do útero estão
reguladas pela interação de diversas hormonas.
Na base do cerebro se localiza a glândula
pituitária, a hipófisis que produz a hormona folículo estimulina (FSH), a qual
tem acção sobre os ovários, estimulando o desenvolvimento de ovocito primário
para completar a meiosis I e formar o ovocito secundário. Ao mesmo tempo, a FSH
estimula os ovários a produzir hormona estrógeno, que provocam o engrosamento
das paredes do útero. Estes câmbios duram cerca de dez días.
Ao términar a producção de FSH, aparece a
hormona luteinizante (LH), que produz a ovulação pela rotura do folículo e
libertação do óvulo por volta de día 14 do ciclo menstrual.
A parte onde se desprendeu o folículo se
converte em corpo lúteo, que pela acção da LH e a hormona luteotrópica (LTH)
secretadas pela hipófisis desenvolve acividade glandular produzindo a
progesterona, que mantém o útero devidamente preparado para a gravidez. A LTH
também estimula a produção do leite nas glândulas mamárias despois do parto.
Comparação entre Ovogénesis e Espermatogénesis
Comparação de
óvulos e espermatozoides.
O ovário:
A sua cobertura externa se chama,
erróneamente, epitélio germinal. Despois há uma túnica albugínea. Logo está o
estroma, onde se desenvolvem os óvulos e uma região central com vasos
sanguíneos, nervos... O folículo terciário está muito cercado. Dentro de ovário
ficam células da granulosa teca.
Em cada ciclo ovárico, o corpo lúteo está
formado por células foliculares, e da teca. Por acção da LH as células que
ficavam transformam- se em poliédricas (células luteínicas) formam o corpo lúteo.
·
Se não ocorre a fecundação, estas células
degeneram e aparece uma estructura chamada corpus albicans.
·
Se ocorrer a fecundação o corpo lúteo vai
permanecer. Quando o ovo começa a desenvolver-se, há células que produzem
gonadotropina coriónica, que actua sobre o corpo lúteo para que siga produzindo
progesterona, até que se forme a placenta. Então se chama corpo gravídico (em
vez de lúteo).
Ovogénesis
no ciclo menstrual
·
Fase da
menstruação: Se produz uma perda de sangre,
por destruição de vasos sanguíneos, perda de células epiteliais e perda do
estrato funcional (parte mais externa do endométrio). O extrato basal sempre se
conserva. Envolvem-se muitos níveis de estrogénios e progesterona que actuam
sobre o hipotálamo para que se liber a hormona estimuladora de gonadotropinas
que provoca a liberação da FSH. Os folículos primários crescem e começam a
produzir estrogénios.
·
Fase pré-ovulatória: desde o final da menstruação até a ovulação.
Também se chama fase proliferativa ou fase folicular. Proliferativa, porque prolifera
o estrato basal e os vasos sanguíneos formando o estrato basal. Folicular,
porque o folículo primário se desenvolve e torna-se secundário. Aumenta de
tamanho e continua produzindo estrogénios. O crescimento chega ao máximo no
momento prévio à ovulação. Logo se produz muita LH, para que se rompa o
folículo.
·
Fase de ovulação: roptura do folículo. Previamente a esta
fase, aumentam os niveis de colagenasa e de uma proteína activadora do
plasminógeno e um aumento na síntese de prostaglandinas. A colagenasa e a
activadora do plasminógeno digerem a matriz exterior do folículo. As
prostaglandinas têm uma dupla função. Provocar contrações na musculatura lisa do
ovário e aumenta a concentração de líquidos no interior do antro folicular.
Aumenta a concentração de água nos capilares da teca interna ao antro. Aumenta a
pressão no antro e se produz uma roptura. Assim que sai oovocito secundário
parado na metáfase meiótica. Fica o corpo lúteo e sintetisa progesterona e
estrógenos.
·
Fase pós ovulatoria: aumenta a espessura do estrato funcional do
endometrio permitindo a implantação do zigoto caso ocorra a fecundação. Os
estrógenos e progesterona aumentam o crescimiento e irrigação do estrato
funcional (a progesterona sobe mais que o estrógeno). Se se fecunda, o corpo
lúteo se mantém e também se mantém os niveis de progesterona. Caso não, o corpo
lúteo degenera os corpos albicans que não sintetizam estrógenos nem
progesterona, baixando os niveis, levando à destruição do estrato funcional do
endométrio na fase menstrual.
·
No ovário ocorrem uma série de eventos que definitivamente levam ao desenvolvimento dos ovocitos. As
etapas fundamentais destas mudanças são:
·
Fase folicular (Crecimiento folicular): se refere a
evolução do ovocito primário e o comportamento das células que o acompanham
(teca e granulosa). É uma fase de duração variável que começa com o
desenvolvimento de um grupo de folículos por influência da FSH (Hormona
Folículo estimulante) e a LH (Hormona Luteinizante). Logo, se selecciona um
folículo (dominante) que vai madurando e aumentando de tamanho até o dia da
ovulação e que secreta estrógeno.
·
Ovulação: é o evento central do ciclo femenino e corresponde à descarga do
óvulo do folículo maduro. Se produz pelo brusco aumento da hormona luteinizante
(“peak” de LH), que é seguido em um lapso de horas pela roptura da parede
folicular. Neste evento se completa a primeira divisão meiótica.
·
Formação do corpo lúteo: tem uma duração
constante de 14±2 días. Depois da ovulação, a estructura folicular que fica no
ovário se reorganiza e se converte numa glândula conhecida como corpo lúteo,
que secreta progesterona, hormona encarregada de preparar o útero para a
eventual gestação. Se entre os 8 à 10 días depoiss da ovulação não aparece algum
sinal de presença embrionária, o corpo lúteo inicia um processo regressivo
autónomo com caída na produção de estrógeno e progesterona, o que gatilla a
menstruação.
Ciclo menstrual
O ciclo menstrual é a sequência mensal de
eventos que prepara o corpo para uma possível grvidez, e comprende duas fases:
·
Fase
proliferativa: caracterizado pelo engrossamento gradual do revestimento uterino
devido ao aumento do nivel de estrógenos.
·
Fase secretora: começa com a ovulação e a progesterona modifica o endométrio, inibindo a
fase proliferativa e preparando-o para aceitar, implantar e nutrir o possível
embrião.
Conclusão
A gametogénesis consiste na criação de
células reproductoras chamadas espermatozoides e óvulos para os homens e mulheres
respectivamente.
A ovogénesis é o processo de formação dos
óvulos a partir de umas células mães chamadas ovogónias, as quais se encontram nos
ovários, estes, são as gónadas femininas.
Os óvulos, logo depois da sua maduração chegam
até as trompas de falópio, esperando sua fecundação.
Neste processo se activam hormonas, tais como
a hormona latinizante, hormona folículo estimulante, entre outras
Ocorre a partir de uma ovogónia.
Na meiosis I não se divide o material
equitativamente, ficando quase todo o citoplasma numa célula filha.
As mulhers nascem com um número determinado
de óvulos aproximadamente
400 000.
Tema 2: INTRODUÇÃO A
EMBRIOLOGIA HUMANA
Formação de folhetos blastodérmicos
Índice
1) Conceito
2) Gâmetas
3) Fecundação
4) Segmentação
5) Mórula
6) Blastocisto
7) Implantação Uterina
8) Disco Germinativo Bilaminar
9) Disco Germinativo Trilaminar
10) Derivados dos Folhetos Blastodérmicos
1. Conceito
A embriología
é o ramo da ciências que estuda os processos embrionários e fetais que conduzem
a correcta formação dos órgãos do ser vivo, assim como o seu funcionamento
adequado.
2. Gámetas - são as
células germintivas masculinas (espermatozoides) e femininas (óvulos), que se
unem no processo de fecundação para originar um novo organismo (zigoto).
3. Fecundação – é a fusão de
gâmetas masculino e femenino para originar um zigoto. Normalmente
acontece no último terso da trompa de falópio:
O óvulo é capturado
transportado para a trompa por acção das fimbrias, e impulsionado pelos
cilios tubáricos
Os espermatozoides se depositam na vagina (ejaculação).
São células móveis, e assim chegam a trompa. Para fecundar, o espermatozoide
deve superar o proceso de capacitação (dura umas 7h)
Fases da Fecundacição
1) Penetração na coroa radiada: só pode faze-lo o espermatozoide capacitado graças aos
movimientos do espermatozoide, a hialurodniasa acrosómica e enzimas tubáricas.
2) Penetração na zona pelúcida: graças às reações acrossómicas. Nesta fase se produz uma reação zonal que
impede novas penetrações
3) Fusão de membranas (Óvulo- Espermatozoide)
4) Transformação do ovocito : se converte em um óvulo maduro quando entra o
espermatozoide
5) Formação de pronúcleos (masculino e femenino)
6)
Fusão de pronúcleos à zigoto (primeira célula com dotação genética completa).
Fusão de pronúcleos à zigoto (primeira célula com dotação genética completa).
4. Segmentação
A célula
resultante da fecundação é o zigoto, que dará lugar a um ser completo. Para ele
sofre um proceso de segmentação (dentro da zona pelúcida) que consiste num
conjunto de divisões que dão lugar a um aumento muito rápido do número de
células, denominadas blastómeros
5. Fase de Mórula
O
proceso de segmentação continua, e até ao terceiro dia, se forma a mórula
(12-32 células). As células estão mais compactadas, a membrana pelúcida se
conserva e se podem diferenciar 2 zonas: Masa celular interna (MCI) e Masa
celular externa (MCE).
6. Fase de Blastocisto
Até ao
4º día, a mórula entra na cavidade uterina, penetrando liquido nela forma o blastocisto,
composto por:
·
Blastocele:
cavidade que se forma no blastocisto.
·
A massa
celular interna translada-se até um polo e forma o embrioblasto.
·
A massa
celular externa se aplana e forma a parede epitelial do blastocisto, denominada
trofoblasto.
·
A
membrana pelúcida desaparece para começar o proceso de implantação.
7. Implantação uterina
Ocorre
até ao 5º día, no polo embrionario.
O
blastocisto vai evoluíndo e se distinguem as seguintes partes:
7.1 Disco
Germinativo Bilaminar
O DGB está formado pelas células do epiblasto e as do
hipoblasto. Tmbém se formam 2 cavidades: o saco amniótico (no epiblasto) e o
saco vitelino (no polo embrionário)
A formação da blástula até ao disco germinativo bilaminar
é um proceso muito semelhante em todo o reino animalia, a pesar de apresentar algumas
particularidades.
No disco germinativo bilaminar termina a gratrulação e
inicia a nova etapa, onde a divisão celular faz com que se forme a estrutura
chamada grástrula e desenvolve-se os três folhetos germinativos.
No caso dos primeiros grupos de animais na cadeia
evolutiva, os poríferas e celenterados, este proceso termina com o disco germinativo
bilaminar envoluído na gástrula, pois, só possuem duas camadas de células (dois
folhetos germinativos).
No caso do resto de animais a gástrula forma os três folhetos
germinativos, ectoderme, msoderme e endoderme.
Anexos Embrionários
Os
anexos embrionários estão presentes nos maníferos placentários e
fundamentalmente são:
·
Placenta
·
Decídua
·
Membranas Fetais
·
Líquido Amniótico
·
Cordão Umbilical
Placenta é o
sincitiotrofoblasto que se espande completando a formação das suas lagoas e
dentro dele fica o embrião.
Características
·
Tem forma redonda
·
Diámetro de 20 cm
·
Espessura de 3 cm
·
Pesso 500 g até ao final da
gestação
A placenta é indispensável para a vida do
embrião, pois, confere à este:
1. Protecção
2. Oxigénio
3. Nutrição
4. Remoção
de gaz carbónico
Decídua é o endométrio
alterado do últero gravítico, com
células e glándulas hipertrofiadas e secretoras com funções de protecção e
nutrição do embrião
Há
três tipos de Decídua:
1. Decídua Parietal
– membrana hipertrofiada que reveste o útero inteiro;
2. Decídua Basal
– está directamente a baixo do embrião e participa na formação da placenta;
3. Decídua capsular
– envolve o embrião, constituindo uma cápsula envoltória.
A
medida que o fecto desenvolve, ao quarto mês de gestação, a decídua capsular une-se
à decídua parietal.
Membrana Fetal – é a
estrutura que envolve completamente
o embrião, constitui a bolsa amniótica e divide-se em:
·
Amnio
– a mais interna, aparece na segunda semana da gestação.
·
Córeo
– é a mais externa que aumenta a área de aderência para o intercâmbio.
Líquido amniótico – é
um meio líquido opaco que aparece na segunda semana de gestação. Este, aumenta
em quantidade e altera a sua composição a partir do quarto mês de gestação.
Tem
orígem no plasma sanguíneo da mâe está em contacto com a pele do embrião e está
contituído por glicóse, lípidos, proteínas, enzimas e hormónios, sendo a sua
composição de 88% de água e 12% de matéria sólida.
O
volume do líquido amniótico é directamente proporcional ao tempo de gestação,
pois, da 11ª e 15ª semana 25 ml, da15ª à 28ª semana 50 ml, até a metade do 3º trimestre
completa 400 ml e na 38ª semana este completa 1000 ml. Logo, acontece uma
redução até 850 ml no momento de nascimento.
Possui
uma função no metabolismo do embrião, participa na eliminação das secreções dos
rins e no trato respiratorio e permite que o feto se mova com facilidade no
útero.
Protege
tabém o embrião, da pressão externa mantendo uma temperatura uniforme e exerce
um papel importante na dilatação do colo uterino no momento do parto.
Alteração do líquido amniótico
·
Transparente e amarelado – a imaturidade fetal
·
Cor esverdeado – sofrimento
fetal, mecónio
·
Cor achocolatado – óbito
fetal
Cordão umbilical
É o
canal de ligação para a troca de
substâncias entre o feto e a mãe, através da placenta. Tem a forma espiral e
mede entre 30 e 100 cm de comprimento e entre 1 à 2 cm de diámetro, constituido
por uma veía e duas artérias.
Alterações de comprimento do cordão umbilical
·
Cordão curto – causa um
deslocamento prematuro da placenta e sofrimento fetal;
·
Cordão longo – tem o risco
de sofrimento fetal ou hipoxia e um prolapso pela vagina levando a compressão
do meso no parto.
·
Cordão estreito – mãe
fumante.
7.2 Gastrulação, (formação do Disco Germinativo Trilaminar)
A gastrulação
é o processo de formação das três laminas embrionários, a endoderme, a mesoderme e a ectoderme que começa na
3ª semana de desenvolvimento.
O proceso de gastrulação consiste na série de movimentos
de deslocamento de grupos de células que se encontram na periferia,
envaginando-se para constituir os três folhetos germinativos. Este movimiento
pode se considerar em duas formas: epibólico
e embólico.
Epibólicos acontecem na periferia ou extensão ao longo do eixo
antero-posterior:
Embólicos se deslocam ao endoderme, transpassando o mesoderme para
o interior, chamando-se por isso, invaginação, migração, involução ou
delaminação.
Embolia - também designada
Invaginação, é o processo mais simples, em que a zona da blastoderme
correspondente ao pólo vegetativo, ou dos macrómeros, se invagina, afundando-se
activamente até chegar ao contacto com a zona oposta. A parte invaginada forma
a endoderme e a externa a ectoderme. Esta situação, ocorre já nos cordados
inferiores e equinodermes até o ser humano, neste caso os macrómeros vão ser
rodeados pelos micrómeros, devido às suas mitoses aceleradas. Assim,
passivamente, os macrómeros ficam internamente, formando a endoderme e os
micrómeros a ectoderme. Esta situação é típica dos ovos de anfíbio;
Migração – alguns blastómeros isolam-se e migram para o
blastocélio, vindo a unir-se e a originar a endoderme, que ficará rodeada pela
ectoderme. Este fenómeno é característico dos vertebrados superiores;
Delaminação - células da blastoderme dividem-se, segundo um plano
paralelo à superfície, formando a endoderme.
Gastrulação é o processo embrionário pelo qual o embrião em
desenvolvimento deixa de ser uma camada bilaminar e passa a ter o formato de um
disco embrionário trifásico (Endoderma, Mesoderma e Ectoderma.). Gastrulação é
o início do desenvolvimento da forma do corpo e o evento significativo da
terceira semana de gestação.
·
O ectoderma dá origem à epiderme, ao sistema nervoso
central e periférico e a várias outras estruturas.
·
O endoderma é a fonte dos revestimentos epiteliais das
passagens respiratórias e do trato gastrointestinal, incluindo as glândulas
desse trato e as células glandulares dos órgãos associados, como fígado e
pâncreas.
·
O mesoderma dá origem às camadas musculares lisas, aos
tecidos conjuntivos e aos vasos associados aos tecidos e órgãos; o mesoderma
também forma o sistema cardiovascular, e é a fonte de células do sangue e da
medula óssea, esqueleto, músculos estriados e dos órgãos reprodutores e
excretores.
A gastrulação é um proceso dinâmico onde ocorre a
reorganização das principais área, órgão formatrices que culmina com os três
folhetos germinativos. O resultado da gastrulação é a formação da estruura
chamada gástrula que constituí a cavidade do sistema digestivo e que comunica
com o exterior por intermédio de um poro denominado blastóporo.
A depender do grupo de animais, o blastóporo diferencia-se
em três tipos:
·
Orifício
ou abertura oral, nos Poríferos e celenterados;
·
Boca e
ânus, nos protostomados;
·
Relacionado
com a formação do ânus, nos deuterostomados, (echinodermes e cordados).
Os blastómeros não
possuem o mesmo tamanho, nem igual características, por isso não têm a mesma
velocidade na divisão celular, clasificando-se em dois grupos:
·
Micrómeros
·
Macrómeros
Embrião trilaminar: as células do epiblasto que estaão à
volta da línha primitiva começam a
proliferar e emigrar, formando uma capa
intermédia entre as outras duas: o mesodermo embrionario. Também vão
substituíndo o hipoblastoà endodermo;
e o epiblasto à ectodermo
8. Derivados dos folhetos blastodérmicos
De cada
um dos três folhetos blastodérmicos se derivam os diferentes tecidos que formam
o organismo:
Derivados ectodérmicos
Os componentes do sistema nervoso
O
cerebro anterior sofre grandes modificações na região do telencéfalo, onde
acontece uma série de evaginações volumosas que dão lugar a hemisférios
cerebrais.
Nesta
região a parte mais longa forma o tálamo e a parte basal forma o hipotálamo.
Cérebro Medio
Das
três divisões do cerebro primitivo, o mesencéfalo conserva a sua forma tubular,
quando engroça-se diminui esta forma.
Os
vertebrados inferiores como os peixes e anfíbios, a porção superior é o centro
primário do órgão visual. Já a partir de répteis a parte posterior adquir
conecções nervosas que provêm do ouvido. As duas partes anterior desenvolverão a visão, enquano as posteriores
desenvolvem a audição.
Cérebro Posterior -
está dividido em metencéfalo e mielencéfalo. A parte posterior do cerebro recebe
o nome de bulbo e se destingue da medula por esta ser muito cumprida.
A cristas Neurais – originam
no proceso de neurulação, proporcionam as células que formam a medula supra
renal e os melanocitos; Os ganglios raquídios e as fibras nervosas que se originam
nas fibras ganglionais.
Placodas – são emgrossamentos
das porções laterais do tubo epidérmico que cobrem a região da futura cabeça, e podem ser:
·
Placodas ofactórias
·
Placodas ópticas
·
Placodas óticas (auditivas)
Placodas ofactórias – originam
em cada lado da região anteroventral da cabeça;
Placodas ópticas –
formam-se com a evaginação óptica do cerebro anterior para formar a região
ocular;
Placodas óticas (auditivas) – se
originam na região dorsolateral do tubo epidérmico que cobrem a região média romboencéfalo.
Dessa placoda sensorial se formará o ouvido interno.
A
Formação dos olhos com os seus diversos componentes se origina a partir do tubo
neural do ectodermo epidérmico e do mesênquima.
O
principio da formação dos olhos é a aparição da vesícula óptica que se origina
no prosencéfalo, pouco tempo depois, a vesícula ocular fica mais saliente e
coloca-se em contacto com o ectodermo interno e desenvolve um pendúculo óptico.
A formação
da taça óptica dá lugar a vesícula
cristalina e duas camadas:
1. Camada
pigmentada da retina;
2. Camada
sensorial da retina.
Neurulação
A neurulação faz parte da organogênese
nos embriões dos vertebrados e é o processo de formação do tubo neural (TN), rudimento do Sistema
Nervoso Central
(SNC). Quando um embrião está em neurulação é
chamado de nêurula. Na formação
da nêurula, o ectoderma, situado ao longo da região dorsal do embrião, sofre
uma invaginação e origina a placa
neural. Essa estrutura levará à formação do tubo neural dorsal, que
depois formará todo o sistema nervoso do
animal. A formação do tubo neural é o resultado da invaginação da ectoderme que se segue
à gastrulação.
Este processo é induzido por moléculas sinalizadoras produzida
na notocorda e na placa
basal.
Os animais podem ser classificados conforme a derivação
do blastóporo: se este origina a boca, o animal é protostômio – Poríferos e
Celenterdos, se forma o ânus, é deuterostômio (equi-nodermos e cordados),
mas se origina apenas o ânus então são os mamíferos.
Derivados do Mesodermos
Sistema Excretor e Sistema Reprodutor
O
sistema Excretor e Sistema reprodutor, como derivados do mesoderme, são
frequêntemente agrupados num único nome, o sistema urogenital. Isso deve-se a
que ambos encontram-se anatómicamente asociados na fase adulta e durante o
desenvolvimento embrionário cpmeçam a mostrar a sua diferênça e indiferênça,
enquanto na fase adulta são dependentes e interrelacionados. No ponto de vista
funcional esta união é absurda devido as funções de reprodução e de excreção
não terem nada em comum.
Sistema excretor
O
sistema excretor é o encarregado de eliminar os productos nitrogenados e os
excessos de àgua e sais minerais que chegam ao sitema excretor por via de
sangue, proveniente dos tecidos.
O
sistema excretor está constituído pelos rins e as vías urinárias que, nos
distintos grupos de vertebrados são os principais órgãos desse sistema, e a
unidade estrutural, funcional e fundamental é a nefrona dentro do rin.
Morfogénesis do sistema excretor
O
sistema excretor dos vertebrados deriva do mesoderme intermédio (mesómero ou
placa nefrotómica), quer dizer, o mesoderme que se encontra à cavidade interna
do corpo e os laterais.
Existe
4 tipos de rins, segundo o desenvolvimento embrionário e a evolução da espécie que
se trate:
1.
Pronefro
– se forma em todos os vertebrados sendo
fundamentlmente funcionais nas espécies que têm formas larvais de vida libre (
teleósteose anfíbios).
2. Mesonefro –
evolutivamente sucedem aos pronefros e são funcionais em todos os embriões dos
amniotas.
3.
Metanefro
- constitui o rin definitivo que só forma o
posterio ramo mesonefro nos amniotas.
4.
Opistonefro
– é o rin definitivo posterior aos pronefros
em peixes e anfíbios. Constitui o rin definitivo dos anamniotas.
Sistema reprodutor
Encontra-se
constituido ,por órgão sexuais primários (gônadas) e secundários (conductos
encarregados de conducir as gâmetas desde os órgãos sexuais primários até ao
exterior.
As
gônadas são os testículos ou ovários que são estruturas pares na maioria dos
vertebrados. Nos ciclostomatos, alguns peixes e muitas espécies de áves são
ímpares, como consequência da funsão das estruturas pares ou uma degeneração
unilateral.
O
sistema secundários recebe o nome de conductos deferente nos masculinos e
oviductos nos femininos.
Morfogénesis do sistema reprodutor
O
desenvolvimento do sistema reprodutor nos primeiros estadios é dificície
reconhecer a diferênça sexual, trate-se do género masculino ou femiino. Este
período chama-se período indiferente já que tanto as gônadas e os conductos
acesórios não mostram nenhum indício do sexo à que pertence o futuro indivíduo.
Posteriormente, começa uma diferenciação e aparece o periodo definido onde as
gônadas se convertem em ovários ou testículos, conforme o sexo que corresponde
e continua o seu desenvolvimento dos órgãos secundários e inclusível, se reabsorve
quaisquer vestigios do sexo contrário.
No
principio o desenvolvimento do sistema reprodutor as células mesodérmicas têm a
forma ovoide tipo coluna e na migração até as cristas genitais se distinguem
por sua forma esférica.
Autor:
António
Ngunja Kandeia Multa
www.multarevistaacademica.blogspot.com
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