Estudo
dos Ecossistemas
Ecossistema é o
conjunto de organismos que vivem numa determinada área e as interações que se
estabelecem entre esses seres vivos e entre eles e o meio ambiente.
Comunidade
ou Biocenose – é o conjunto de seres vivos
de um ecossistema e as relações que se estabelecem entre eles.
Numa comunidade podemos
encontrar diversas Populações. População
é o conjunto de indivíduos da mesma espécie, que vivem numa determinada
área num dado período de tempo.
Dentro de um
Ecossistema as comunidades estão divididas em Biótopos. Biótopo é o espaço físico ocupado por uma comunidade, e os biótopos
subdividem-se em habitat. Habitat é
o espaço ocupado por uma população.
Estudo
dos Ecossistemas
A Terra é o único
planeta conhecido do Sistema Solar que oferece condições para a existência da
vida. Os seres vivos de várias espécies encontram-se espalhadas pelas várias regiões
da Terra, ocupando diferentes ecossistemas de acordo com a sua estrutura. Todos
os animais e plantas estão dependentes das condições do meio, e, ao mesmo tempo
condicionados pelas relações que se estabelecem entre eles, tais como as
relações alimentares, de competição, interajuda, etc. Essas relações entre os
seres vivos e entre esses e o meio ambiente são os assuntos sobre os quais se
debruça a Ciências Biológica chamada Ecologia. A Ecologia é um ramo da Biologia
que estuda os seres vivos no seu ambiente natural. E as unidades básicas para o
seu estudo são os ecossistemas.
Os elementos de um
ecossistema são os factores abióticos,
que incluem os factores físicos e químicos do meio, e os factores bióticos, constituídos pelos seres vivos que vivem no
ecossistema.
Diversidade
de Ecossistemas
Na natureza podem considerar-se
dois tipos de ecossistemas: ecossistema
aquático e ecossistema terrestre. Os
ecossistemas são muito variados e podem ocupar diferentes dimensões.
Ecossistema
Aquático
Ecossistema
Terrestre
Os ecossistemas
terrestres são constituídos por grandes extensões de terra, onde crescem
árvores, arbustos e capim, ou seja, com uma vegetação que pode ser densa como florestas tropicais ou abertas como as savanas ou desertos, que constituem os grandes ecossistemas terrestres em
Angola.
Classificação
dos seres Vivos
A
história da Classificação
Os biólogos, colocados
perante a grande diversidade de seres vivos, tiveram a necessidade de
classificá-los. Classificar – é
formar grupos com seres vivos e dar nome a cada um deles.
A primeira tentativa de
classificar foi feita pelo filósofo grego Aristóteles, que trabalhou
principalmente com animais.
Depois apareceu o
Teofrasto que foi o discíplo de Aristóteles, e descreveu as plantas que
existiam e que ele conhecia no seu tempo. Ele classificou as plantas de acordo
com o seu tamanho, dividindo-as em árvores,
arbustos, subarbustos e ervas.
Mais recentemente,
outros estudiosos também se preocuparam em classificar os animais.
Critérios
utilizados na classificação dos seres vivos
Na ordem da
classificação, são os gregos que dividiram os seres vivos em animais e plantas.
Depois dessa divisão, descobriram-se alguns microorganismos e havia
dificuldades de incluir alguns deles em qualquer dos reinos já definidos, pois,
apresentavam simultaneamente características de animais e de vegetais,
admitiu-se então a existência de um terceiro reino, o Reino dos Protistas. A este, pertence a euglema, que tem um flagelo
para se deslocar, característica própria dos animais, e possui cloroplastos para
a realização da fotossíntese, característica dos vegetais. Existem outros
organismos com estas características, todos considerados protistas, pois são unicelulares e têm núcleo.
Assim todos os seres
vivos encontram-se agrupados em três grandes Reinos: Animal, Plantae ou Vegetal e Protista.
Apesar das semelhanças
que se verificam entre os componentes desses reinos, nota-se uma elevada
diversidade de forma, característica e comportamento, por isso é possível
formar, em cada um deles, agrupamentos menores onde as semelhanças são maiores.
Esses agrupamentos
ainda podem ser subdivididos em outros mais pequenos onde as semelhanças são
ainda maiores, e assim sucessivamente até se chegar a um agrupamento básico
chamado espécie.
Espécie
é o escalão da classificação que inclui todos os seres vivos que, além de serem
parecidos entre si, podem cruzar-se e originar descendentes, os quais por sua
vez ao cruzarem-se dão origem a outros que lhes são idênticos.
Para que os seres vivos
possam ser incluídos na mesma espécie, é necessário que estas duas condições
sejam verificadas simultaneamente (serem
idênticos e, quando cruzados, originam descendentes férteis).
O primeiro trabalho
«moderno» de agrupar os seres vivos segundo as suas semelhanças foi feito pelo
sueco Carlos Lineu.
Actualmente os seres
nvivos agrupam-se em cinco reinos: os
reinos Monera, Protista, Fungi, Plantae e Animal. Na 7ª classe só se estudarão os reinos, Vegetal (Plantae) e o Animal.
Na classificação, os
seres vivos são agrupados em reinos, filos (que nas plantas se chama divisão),
classes, ordem, família, género e, finalmente, a espécie que é o último
escalão.
Regras
de Classificação
Para classificar os seres vivos existe a regra da
nomenclatura binominal, que consiste em identificar o ser vivo com dois nomes
latinos.
·
O primeiro indica o género (nome genérico) e é escrito com a inicial
maiúscula.
·
O segundo indica o restritivo (nome específico), escrito com inicial
minúscula.
Este nome da espécie escreve-se em itálico.
Exemplo:
Homo sapiens
(género--------nome genérico) ( restritivo específico)
(inicial maiúsccula) ( inicial
minúscula)
Lineu utilizou a classificação
binária em latim, regra que se obedece até hoje, já que o latim é uma língua
morta e com poucas probabilidades de sofrer modificações ao longo dos tempos.
Para classificar os
seres vivos, temos de ter em conta as características morfológicas dos indivíduos
a classificar.
Diversidades
dos seres Vivos
·
Os Vírus
·
As Bactérias
A
Terra é habitada por uma grande diversidades de seres vivos, tanto animais e
vegetais. Estes seres vivos, diferentes, ocupam diferentes habitats, uns são
terrestres, outros aquáticos se outros ainda aéreos.
Sobre
estes seres vivos actuam factores abióticos como a luz, a temperatura, pressão e
a composição do solo, que exercem grande influência sobre eles. Cada espécie
possui condições morfo-fisiológicas para se adaptar a estes factores.
Os Vírus. Condições de Vida.
Estrutura
Vírus
são corpúsculos orgânicos que apresentam actividades quando estão no interior de
células vivas específicas, pois, fora deste tipo de células, o vírus fica
inactivo por tempo limitado, que varia entre alguns segundos, minutos, horas e
alguns meses.
Estrutura dos Vírus
Os
vírus como agentes causadores de doenças
Os vírus são seres
parasitas que podem provocar graves doenças em plantas, animais e ao próprio
Homem. A SIDA é provocada por um vírus que parasita as células do sangue: o VIH
(Vírus de Imunodeficiência Humana).
O sarampo, a gripe, a hepatite infecciosa, a meningite e a varíola também são doenças provocadas por vírus. Uma das formas de
se combater prevenir as doenças virais é a vacinação.
Os vírus podem também
atacar as plantas provocando grandes prejuízos aos agricultores. Atacam o
tabaco, a cana-de-açúcar, assim como outras culturas. Como já vimos, para estarem
activos e se reproduzirem, os vírus precisam parasitar um dado tipo de células.
Bactérias.
Condições de Vida. Estrutura
As bactérias
encontram-se distribuídas em todos os ecossistemas, nas maiores profundidades oceánicas, na atmosfera, nos gelos do
Àrtico e do Antárctico, nas selvas torpicais, na superfície do corpo humano, no intestino, na boca, em suma, elas encontram-se em toda a superfície da Terra.
a)- os cocos– com forma esférica
b)- os bacilos – com forma de
bastonete
c)- os espirilos – com forma de
espiral
d)- os vibriões – com forma de vírgura
As bactérias são seres
unicelulares de constituição muito simples. São constituidas por inclusões, nucleóides, citoplasma, membrana citoplasmática, parede celular e cápsula; algumas têm flagelos.
Quando a nutrição, as
bactérias podem ser: autotróficas ou
heterotróficas.
·
Bactérias
autotróficas – são aquelas que elaboram os seus
alimentos a partir das substâncias inorgânicas através do processo da
fotossíntese.
·
Bactérias
heterotróficas – são aquelas que alimentam-se de
substâncias prê-elaboradas. E estas podem ser:
Saprófitas – provocam
a decomposição das plantas e dos animais mortos, convertendo-os em substâncias
orgânicas mais simples que utilizam na alimentação.
Parasitas –
vivem em outros organismos vivos prejudicando-os.
As células bacterianas
dividem-se, produzindo duas novas células, em cada vinte e trinta minutos. Este
aumento rápido dura apenas até o alimento disponível se esgotar.
Respiração
das Bactérias
A respiração das
bactérias pode ser aerobia ou anaerobia.
·
As bactérias
aerobias são aquelas que necessitam de oxigénio atmosférico para respirarem
·
As anaerobias
são aquelas que não necessitam de oxigénio para a sua respiração.
Entretanto, as bactérias anaeróbias podem ser:
-
Anaeróbias obrigatórios – aquelas
que não podem estar na presença do oxigénio.
-
Anaeróbias facultativas – aquelas
que podem ou não estar na presença de oxigénio.
Características das Bactérias
·
São seres unicelulares de constituição
muito simples
·
Algumas realizam a locomoção utilizando
flagelos
·
São parasitas ou saprófitas, excepto
algumas formas que podem realizar a fotossíntese
·
A reprodução pode ser sexuada (por conjugação) ou assexuada (por bipartição), a forma mais frequente de
reprodução. As bactérias multiplicam-se muito rapidamente.
Importância
das Bactérias
O estudo das bactérias
é muito importante já que o seu conhecimento permite ao homem lutar contra as
patogénicas (causadoras de doenças) e preservar as benéficas (que produzem em
benefício do homem).
As bactérias benéficas
participam na fermentação láctica (iogurte),
acética (vinagre), e alcoólica (vinho). Participam ainda no
desenvolvimento na agricultura fixando o azoto nas plantas.
Diversidades
das Plantas
A vegetação em Angola é
constituída, em alguns casos, por grandes árvores que podem atingir muitos
metros de altura, ou árvores de pequeno e médio porte, e uma vegetação herbácea
abundante. No deserto do Namibe existe uma planta que é exclusiva desse
deserto: a Welwitschia. Existe também uma vegetação aquática variada, esta
inclui plantas microscópicas e outras de grande complexidade.
Classificação
dos Vegetais
O Reino Vegetal é
constituído por um elevado número de plantas. Estas têm uma organização celular
que vai desde as algas até às espermatófitas, que são as plantas mais complexas.
Chave
Dicotómica do Reino Vegetal
Filo
do Reino das Plantas
Filos
Plantas com
flores……………………………………. Espermatófitas
- Plantas com raiz, caule (muitas vezes
subterrâneo) e folhas..Pteridófitas
- Plantas sem raiz, caule
e folhas…………………… 2
- Plantas com
raiz, caule e folhas verdadeiras, mas com
rizóides, caulóides
filóides…………………………… Briófitas
- Plantas com o
corpo reduzido a um talo uni ou
Pluricelular………………………………………… Talófitas
Algas
Algas são
plantas simples, sem raízes nem caule nem folhas verdadeiras. Podem ser
microscópicas ou macroscópicas, sendo as ultimas constituídas por órgãos de
fixação (falsas raízes), falsos caules e por
frandes (falsas folhas).
Devido a
presença de pigmentos clorofilinos, as algas podem apresentar diferentes cores:
verdes, castanhas, vermelho ou amarelo.
Características das algas
- Habitam em
lugares húmidos e sombrios, nas águas doces e salgadas;
- Podem ser
unicelulares ou pluricelulares;
- Têm cloroplastos
com clorofilas que lhes dá a cor verde ou outro pigmento que as torna amarela,
vermelhas ou castanhas;
- Algumas algas
microscópicas são parte da constituição do plânton;
- Liberam
oxigénio para a atmosfera através do processo da fotossíntese;
- Não têm
verdadeiras raízes, caule ou folhas.
Importância das Algas
As algas são
muito importantes porque servem de alimentação de muitos animais. As
autotróficas são a base da alimentação dos ecossistemas aquáticos, porque constituem
o fitoplâncton que alimenta a maioria dos peixes que servem para a nossa
alimentação.
Algumas sevem
diretamente de alimentos para o homem e para o gado, pode servir para o fabrico
de adubos, de tintas, vernizes, produtos farmacêuticos e gelados.
Fungos. Condições de Vida. Estrutura
Os fungos são
organismos sem clorofila e habitam em lugares húmidos e sombrios.
O Bolor do Pão. Condições de Vida. Estrutura
O bolor do pão,
são fungos constituídos por um conjunto de filamentos esbranquiçados que se
chamam hifas. E o conjunto de hifas
chama-se micélio
As hifas são
estruturas que se introduzem num substracto e absorvem as substâncias
nutritivas nele contidas.
Importância dos Fungos
Os cogumelos, o
bolor do pão e as leveduras são fungos que todos conhecemos.
Ø Alguns são
importantes como certos cogumelos que servem para alimentação do homem, ou as
leveduras nas indústrias de bebidas alcoólicas, panificação e lacticíneos.
Ø De alguns fungos
extraem-se medicamentos como a penicilina
Há também fungos
prejudiciais como os que provocam doenças nas plantas, nos animais e até no
homem ou os que estragam os alimentos.
Características dos fungos
Ø Habitam em
lugares húmidos e sombrios;
Ø Não têm clorofila,
aproveitam as substâncias orgânicos já elaborados por outros organismos;
Ø O corpo é
formado por uma rede de hifas cujo conjunto chama-se micélio;
Ø Reprodução feita
geralmente por esporos dispersos pela água, pelo vento, pelos animais, etc.
Líquenes. Condições de Vida, Estrutura
Líquenes são
organismos que vivem fixos nos troncos de árvores velhas ou nas rochas. Têm a
forma de lamelas foliáceas de cores variadas e muito ramificados.
São constituídos
por dois elementos: um fungo e uma alga. O fungo fixa-se ao substrato,
absorve água e sais minerais e protege a alga.
A alga realiza a
fotossíntese e fornece ao fungo as substâncias orgânicas resultantes desse
processo.
Características dos Líquenes
·
São
organismos constituídos por uma alga e o fungo associados;
·
Para
os líquenes se nutrirem, os filamentos do fungo absorvem água e sais minerais e
as células das algas produzem, durante o processo da fotossíntese, substâncias
orgânicas que fornecem ao fungo.
Briófitas
Briófitas é um
grupo de plantas representado por pequenas plantas como os Musgos e as hepáticas
das fontes. São mais abundantes nas regiões tropicais e habitam nos lugares
húmidos e sombrios.
Funária. Condições de Vida
A funária cresce
sobre o solo, rochas e cascas das árvores. Não possui verdadeiras raízes, caule
ou folhas porque não têm estruturas especializadas para o transporte de
substâncias na planta. Apresenta na sua estrutura, caulóide com rizoides e
filídeos (caule falso com raízes e folhas falsas).
·
Caulóide – é cilíndrico e
curto, com rizoides na parte inferior, cuja função é absorver água e sais
minerais do solo, suportar os filídeos e fixar a planta ao substrato.
·
Filídeos – são
constituídos por uma só camada de células. Não têm clorofila nem estômas.
·
Rizóides – permite a
fixação da planta no substrato. Não são responsáveis pela absorção de águas e
sais minerais.
Reproddução da
Funária
A reprodução dos
musgos processa-se em duas fases: a gametofítica
e espermatofítica.
·
Fase
gametofítica – a
fecundação processa-se no tempo húmido, pois nesta altura a água cobre os
musgos unindo os seus órgãos reprodutores. Unidos, os anterozoides nadam até a
oosfera onde vai ocorrer a fecundação que resultará o zigoto.
·
Fase
espermatofítica – também
conhecida como fase esporofítica, nesta fase o ovo ou zigoto desenvolve e
torna-se num esporófito.
Características das Briófitas
·
São
plantas não vascularizadas, ou seja, sem um sistema de condução de substâncias.
·
Habitam
em lugares húmidos e sombrios.
·
São
seres pluricelulares.
·
Estruturalmente
são constituídos por rizoides, caulóides e filídeos.
·
Realizam
a fotossíntese, graças à qual elaboram os seus alimentos.
·
Reproduzem-se
por esporos e necessitam de meio húmido para se reproduzirem e viver. Na funária, a cápsula contém os
esporos que, levados pelo vento, originam novas plantas.
Pteridófitas
As Pteridófitas
são plantas mais simples em relação as espermatófitas. Os principais
representantes dessas plantas são os fetos, as avencas e as samambaias. Estas,
têm raiz, caule e folhas mas não produzem flores.
O Pólipo. Constituição e
reprodução
Raiz – Os pólipos têm raízes pequenas e rígidas
que nascem na face inferior do caule subterrâneo (rizoma). As raízes são todas
adventícias e absorvem água e sais minerais do solo que fornecem ao resto da
planta.
Caule – é subterrâneo,
apresenta-se sob forma de um eixo alongado que se chama rizoma. Cresce à alguns
centímetro abaixo da superfície do solo.
Folhas ou
Frondes – têm um pecíolo e possuem folíolos com clorofila. Em determinadas
épocas do ano, aparecem umas dilatações castanhas que se chamam soros. Os soros são conjuntos de
pequenos sacos chamados esporângios, onde
se formam células reprodutoras chamadas esporos.
As folhas além de fazerem a fotossíntese, participam também na reprodução.
Características das Pteridófitas
·
São
plantas verdes com raiz, caule e folhas.
·
Não
produzem flores nem frutos
·
Os
esporos germinados originam um protalo onde formam gâmetas que, quando
fecundados, dão um ovo que origina uma nova planta.
Espermatófitas
As
espermatófitas são plantas produtoras de sementes. Dividem-se em gimnospérmicas e angiospérmicas
As
Plantas Gimnospérmicas
Em Angola as plantas gimnospérmicas são representadas por
Cicas, Welwitschia Marabilis e Pinheiro.
Cicas.
Condição de Vida. Morfologia
A Cica é uma planta semelhante à uma palmeira, tem um
caule grosso não ramificado e uma coroa de folhas grandes na parte superior.
Raiz – Tem uma raiz principal e várias raízes secundárias.
Caule – não tem ramificações e pode atingir dez metros de
altura. O seu crescimento é lento.
Folhas – formam uma corola na parte superior do caule,
dispõem-se em espiral e a coroa forma-se de dois em dois anos. São compridas e
o limbo dividido em folíolos.
Cone – formações relacionadas com a reprodução e existem os
masculinos e os femininos.
Os cones masculinos e femininos encontram-se em
indivíduos diferentes, por isso, essas plantas chamam-se dioicas. Em cada cone
masculino existe escamas estaminais
que produzem o pólen, enquanto nos femininos existem escamas ovulíferas que produzem óvulos.
Características
das Ciscas
- As sementes são nuas, pois, não se encontram protegidas
pelo fruto;
- A raiz e o caule são lenhosos;
- As flores são unissexuais, sem cálice nem corola;
- Não há verdadeiro ovário, ficando os óvulos
descobertos;
- A polinização é feita pelo vento;
- O embrião tem numerosos cotilédones.
O grupo das espermatófitas tem características
particulares que lhes permitem adaptar-se aos seus habitats. Assim sendo, vê-se
que:
Angiospérmicas
As angiospérmicas são plantas cujos óvulos encontram-se encerrados num
ovário e as sementes protegidas por um pericarpo. A sua polinização é
geralmente feita por insectos e raramente, por aves. As sementes podem ter um
ou dois cotilédones.
O milheiro. Condição de vida. Morfologia
O milheiro, assim como outras plantas, é uma planta anual que se cultiva
em todos os climas quentes e nas zonas temperadas.
Características dos órgãos que constituem o
milheiro
Raiz – é fasciculada, apresenta numerosas raízes a partir da
base do caule chamadas raízes adventícias, que dirigindo-se para o solo, fixam
a planta.
Caule – é herbáceo, cilindro na base, apresenta nós e entrenós
bem diferenciados.
Folhas – são simples, alternas, cortantes, alongadas e estreitas.
As nervuras são paralelinérveas. As folhas têm uma longa bainha que envolve
quase todo entrenó – folhas invaginantes.
Flores – podem ser masculinas ou femininas. Como as masculinas e
femininas se encontram na mesma planta, diz-se que é monóica. A flor por não
ter pétalas diz-se que é nua.
Fruto – o fruto e a semente formam um só corpo o grão de milho. O pericarpo adere à
semente. Na semente de milho, o embrião é pequeno, formado por radícula,
caulículo e gémula, é monocotiledónea por ter um cotilédone.
Reprodução do milheiro
Realiza-se dupla fecundação. O crescimento do embrião e a transformação
numa pequena planta é devido a divisão e crescimento das células da radícula,
caulículo e da gémula.
Características
- Raiz fasciculada. Por atrofia da radícula do embrião desenvolvem-se
raízes adventícias
- O caule é herbáceo e não modificado, com nós salientes.
- Folhas sem pecíolo, com baínha desenvolvida e limbo com numerosas
nervuras paralelinérvias.
- Na mesma planta encontramos flores masculinas e flores femininas.
- Semente com um só cotilédone.
O
Feijoeiro. Condição de vida.Morfologia
O feijoeiro é uma planta anual, da família das leguminosas. Cultiva-se
apenas nas regiões tropicais e subtropicais. Apresenta na sua estrutura, raiz,
caule, folhas, flores, frutos e sementes.
Raiz – é subterrânea, constituída por parte mais desenvolvida
(raiz principal), com ramificações laterais (raízes secundárias) que também se
ramificam.
Tem a função de fixar a planta ao substrato e através dos pelos
radiculares, absorver águas e sais minerais, indispensáveis à todas as funções
vitais da planta.
Divide-se em três zonas diferentes: zona
de ramificação, zona pilosa ezona de alongamento.
Zona de ramificação – é a zona onde têm origem as raízes
secundárias.
Zona pilosa – é a zona constituída por numerosos pelos que facilitam
a absorção da água e sais minerais.
Zona de crescimento – é a região onde se processa o crescimento da
raiz da planta.
Ainda na raiz podemos encontrar o colo e a coifa, portanto, colo – é a zona que separa a raiz do
caule e coifa, a zona terminal da
raiz que protege a região de crescimento.
Caule – é constituído por um eixo principal, cilíndrico e
ramificado. Tem a função de suportar os restantes órgão aéreos da planta e
conduzir as substâncias das raízes para as folhas e vice-versa.
Folhas – são verdes e dispostas alternadamente no caule. Ligam-se
ao caule através dos nós, distribuídos uma folha para cada nó.
As folhas contêm pigmentos chamados clorofilas
que conferem a cor verde e nelas ocorre um processo muito importante (a fotossíntese), responsável pela
produção dos alimentos das plantas e o oxigênio.
A folha do feijoeiro é constituída por pecíolo, limbo - caracterizado
pela página superior e inferior.
Flores - são completas, dispostas em cachos e hermafroditas – com órgãos de reprodução masculino (estames) e órgão de reprodução femino (carpelos).
Apresenta na sua estrutura : órgãos de suporte, órgãos de protensão e
órgãos de reprodução – pedúnculo e receptáculo, gineceu e androceu
respectivamente.
O gineceu – é constituído por carpelos
compostos pelo estigma, estilete e ovário –gônada feminino.
Androceu – formado pelos estames
que se dividem em filete e antera, onde é produzido o gão de pólen – gónada masculino.
O fruto – é uma vagem que, quando madura, deixa cair as sementes.
A semente é constituída por um tegumento,
dois cotilédones e um embrião - planta em miniatura (plântula) e constitui a parte essencial da semente.
Reprodução
e crescimento do feijoeiro
A reprodução é muito importante, pois, é através dela que se mantem a
continuidade das espécies.
Tipos
de raiz
As raízes podem ser aprumadas, fasciculadas e tuberculosas.
Raiz aprumada – é aquela que apresenta uma raiz principal e
outras secundarias.
Raiz fasciculada – é aquela em que não se distingue uma raiz
principal, apresentam-se sensivelmente iguais entre si, como é o caso da raiz
do milheiro.
Raiz tuberculosa – são raízes grosas e carnudas. Essas raízes
podem ser:
·
Tuberculosas aprumadas – como a da cenoura.
·
Tuberculosas fasciculadas – como a da beterraba ou dálha.
Tipos
de Caule
Colo – é a zona que separa o caule da raiz.
Nós – são dilatações que se apresentam de espaço a espaço, no caule.
Entrenós – é o espaço que vai de um nó para o outro.
Axila – é a região que liga a folha ao caule.
Gemas axiais – são botões que desenvolvem e originam ramos
que também suportam folhas.
Gema
terminal – é que dá continuidade ao crescimento da planta.
O caule pode ser aéreo
ou subterrâneo.
Caule
aéreo
Caules
subterrâneos
Os caules subterrâneos
podem ser tubérculos, bolbos ou rizomas.
Tubérculos
–
são caules subterrâneos com forma arredondada e carnudos, como a batata rena
que o homem utiliza para a sua alimentação. Das gemas da batata nascem os
caules aéreos.
Bolbo
– são
caules subterrâneos curtos envolvidos por folhas modificadas e carnudas
chamadas escamas, como a cebola.
Tipos
de Folhas
A folha é um órgão
constituído por diferentes partes, como a bainha, pecíolo e limbo.
·
Bainha – é a zona que envolve o caule;
·
Pecíolo – é a estrutura que suporta o
limbo
·
Limbo – é constituído pelas nervuras,
margens da folha e páginas, superior e inferior.
As folhas
classificam-se quanto à nervação, recorte, divisão e forma do limbo.
Quanto à nervação do limbo as folhas
classificam-se em:
1.
Uninérvia
- com uma só nervura
2.
Paralelinérvias
- cujas nervuras são paralelas;
3.
Palminérvias
– quando as nervuras estão como a palma da mão;
4.
Peninérvias
– com nervura principal e as secundárias cruzam transversalmente a principal.
Quanto a divisão do
limbo as folhas classificam-se em simples,
compostas e recompostas.
Quanto ao recorte da
margem do limbo as folhas podem ser inteiras,
serradas, dentadas, crenadas fendidas,
partidas e lobadas.
E quanto à forma do
limbo as folhas classificam-se em arredondadas,
elípticas, lanceoladas, ovadas cordiformes, sagitadas ensiformes e aciculares.
Importância
dos Vegetais
As plantas têm muitas
importância porque, produzem oxigénio com que respiram todos animais, servem de
alimentação para muitos seres vivos.
O Homem alimenta-se de
muitos vegetais como a couve, repolho, gimboa, salsa, folhas de feijoeiro,
abóbora e muitas outras.
De algumas plantas
extraem-se produtos que servem para fabricar medicamentos e as plantas
medicinais utilizam-se directamente em chás e em difusões para massagens.
Outras plantas produzem
madeira utilizada na construção e no fabrico de mobílias.
É preciso estudarmos as
planta para sabermos como cuidar a flora para proteger a natureza, quais as
plantas benéficas e quais as plantas prejudiciais.
Grande
Diversidade de Animais
·
Classificação
dos animais e chave dicotómica do Reino Animal
·
Invertebrados
·
Vertebrados
·
Representantes
Típicos da fauna Angolana
Classificação dos animais e chave
dicotómica do Reino Animal
Como já vimos na
classificação dos seres vivos e estudamos os vegetais, classificando-os
conforme as suas características específicas, vamos fazer o mesmo com os
animais.
Já nesta classificação,
os protozoários em vez de formarem um reino a parte, estão juntos no reino
animal.
Vamos classificar um
animal vertebrado: o Gato Doméstico (Felis catus)
Reino
Reino
|
Filo
|
Sub-Filo
|
Classe
|
Ordem
|
Espécie
|
Anila
|
Chordata
|
Vertebrta
|
Mammalia
|
Carnívora
|
Felis-catus
|
Felis – Nome
genérico
catus –
Nome restritivo ou específico
Reino
|
Filo
|
Classe
|
Animal
|
Anacordata
|
Protozoários
|
Espongiários
|
||
Celenterados
|
||
Platelmintas
|
||
Nematelmintas
|
||
Anelídeos
|
||
Moluscos
|
||
Artrópodes
|
||
Aquinodermes
|
||
Cordata
|
Peixes
|
|
Anfíbios
|
||
Répteis
|
||
Áves
|
||
Mamíferos
|
Assim, notaremos que, o
gato é um animal cordado porque tem um cordão dorsal nas primeiras fases do seu
desenvolvimento, vertebrado porque, quando adulto tem a coluna vertebral.
Inclui-se nos mamíferos porque alimenta-se de leite materno nos primeiros dias
de vida e é carnívoro porque alimenta-se de carne dos outros animais (ratos,
baratas, etc.).
gostei
ResponderEliminarAmeiiiii💗
ResponderEliminarVc colocou tudinho o que dei do I trimestre a II trimestre, parabens,continue assim que vai longe😋👌👍👍
ResponderEliminarGostei do conteúdo.
ResponderEliminar